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Alma de um VagaMundo

sexta-feira, julho 23, 2004

Templo de Karnak e Luxor 



Saindo do Templo de Hatshepsut, em direcção ao Templo de Karnak, fizemos ainda outra paragem na margem oeste do Nilo, para ver os Colossos de Mémmon. Originalmente estas estatuas guardavam o templo funerário de Amenhotep, que se julga ter sido o maior alguma vez construído no Egipto. O templo foi saqueado por faraós posteriores e destruído pelas cheias anuais, restando apenas os dois colossos sem rosto que , apesar do desgaste do tempo, são uma visão impressionante.

Posso ainda adiantar que aí fiz o meu primeiro “trade” de relevo. Troquei um relógio da Marlboro por uma grande estatueta de alabastro.



O cansaço já era visível em todo o grupo quando chegamos à entrada do Templo de Karnak, mas a sua grandiosidade como que nos deu energia. Bebemos mais uma litrada de água e uma cola fresquinha, para recuperar o açúcar perdido com a transpiração que abunda no forno dos 45-50 graus.

No centro do enorme complexo de Karnak fica o templo de Amon, dedicado ao rei dos deuses. Com inúmeros pátios, alas, colossos e o enorme lago sagrado, a escala e complexidade deste templo são impressionantes.



Um dos destaques vai para a Grande Sala Hipostila, que era suportada por 134 colunas e onde foi filmado uma parte relevante do famoso filme “A jóia do Nilo” (ver foto das colunas).



Destaco ainda a estatua do escaravelho que tem um conto interessante. Reza a lenda que se dermos 3 voltas à mesma no sentido do relógio teremos muita fertilidade. Se o fizermos no sentido inverso teremos muito dinheiro. Não vos vou revelar qual dos sentidos escolhi :)

De seguida, já mais mortos que vivos, rumamos até ao Templo de Luxor, que seria a ultima paragem do dia que já ia longo e muito violento (julgo que foi o pior) antes de regressarmos ao barco, que estava ancorado mesmo em frente ao dito templo. Era cerca da 13.00 quando chegamos lá, e sentia se em todo o corpo o sal que saía de nós. Parecia areia. Sinal de que precisávamos urgentemente de comida (com bastante sal), água fresca e descanso.



Falando do templo de Luxor, posso dizer que é um exemplo da elegante arquitectura do período dos faraós. O acesso ao templo é feito por uma avenida de esfinges, que outrora se prolongava por toda a extensão entre Luxor e karnak, de quase 2 kms.

E com esta imagem da entrada do templo de Luxor me despeço por hoje...

A. Narciso @ sexta-feira, julho 23, 2004

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2004 by Alexandre Narciso

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